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A mostrar mensagens de fevereiro, 2005
Doce melancolia da paixão Doce amor reencontrado Cálida luz, suave dor Calmaria... o vento nas nuvens, nos cabelos, nos teus cabelos. O silêncio dos ruídos da cidade, os espelhos nos olhos dos estranhos As ruas... ruas... ruas... Sorrimos. Assumimos sem vergonha estarmos vivos.
"Espero que todos tenham aprendido a lição a bem da Democracia e de Portugal" José Sócrates
Dura como o aço, delicada como uma borboleta Quanta saudade tua, meu amigo! Quantos meses percorridos, meses que ultrapassam as pontas dos meus dedos! Quantos quilómetros percorreram eles no teu corpo, no papel, nas palavras. Quanta saudade do que nunca existiu! Vem a mim, meu amigo, celebremos a alegria de nunca termos sido, a certeza que nos queima a alma, a dor de estarmos vivos e conscientes! Tudo se torna mais leve com a cadência inevitável do tempo. Até a inquietude se apazigua. Aprende-se a ficar, a ser um bocadinho menos fraco do que se era no passado. Já nos quedámos lá atrás. O que éramos morreu, sem quase darmos por isso. Mas…vem. Vem, dessa tua maneira, vem de qualquer maneira. Vem, que haverá sempre uma casa à espera. Nunca faltará pão e vinho para te receber. Nunca faltarão os abraços, o beijo morno já teu conhecido, aquela estranha paz.
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Vamos jogar à cabra-cega...  
Porque hoje é Domingo... Porque hoje é domingo e a racionalidade para produzir algo de coerente não abunda, prefiro citar na íntegra a crónica de Vasco Pulido Valente, da edição de hoje do "Público". Se não fosse pelo frio que se faz sentir, diria que estamos em plena silly season , tal é a quantidade industrial de disparates que se têm dito (e publicado) nos últimos dias. Até os jornalistas já começam a perder a paciência para os políticos. O que vale é que só falta mais uma semana. Ufa! Small Is Beautiful? Por VASCO PULIDO VALENTE Este fim de campanha, toda a gente descobriu um fraquinho pelos pequenos partidos. Ontem, aqui mesmo, o "sobe e desce" punha Portas, Jerónimo e Louçã a "subir", e a "descer" Santana e Sócrates. Também o "Expresso" dava o "alto" a Jerónimo e o "baixo" a Santana. E, pelo que se vê na televisão e se ouve na rua, há de facto uma condescendência especial para tudo o que não seja PS ou PSD. Ist...
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Amoroso, não é? 

Especial Dia de Sao Valentim

Especial Dia de São Valentim!! (leitura não aconselhável a pessoas sensíveis, aquelas que acham "normal" oferecer ursinhos de peluche às caras-metade) Pois é. Já cá faltava um especial dedicado ao Dia dos Namorados, essa grande data dedicada ao "amor". Não me vou perder em considerações sobre a origem desta celebração, mas aviso-vos já que não tem raiz na tradição católica, uma vez que São Valentim nem sequer é padroeiro do dia 14 de Fevereiro. Os tarecos desse dia são S. Cirilo e S. Metódio, padroeiros da Europa...bem, não interessa. Porque é que existe, não sei. Mas existe, é um facto. E nós temos de levar com isso, uma vez por ano. Tão certinho como o Sócrates ganhar as eleições. Portanto, há que fazer algo para tornar esta comemoração um pouco mais original... e menos aborrecida. Eu sei que há por aí muito boa gente que começa, já em Dezembro, a matar a cabeça, tentando descobrir que presente/surpresa oferecer à sua alma gémea. E depois, há aqueles que, até às 2...
Rock the vote, shake the country A taxa de abstenção eleitoral ronda os 40%-60%. Vivemos num regime democrático, temos o direito de eleger as pessoas que queremos ver a governar o país. E, em vez de perdermos 30 minutos nas urnas, ficamos em casa nos Domingos de eleições, ou optamos por dar a passeata costumeira pelos inúmeros shoppings do nosso Portugal. Porquê, minha gente? São só dois ou três Domingos aqui e acolá! A Zara, a Berskha, o Macdonalds e a Picanha não vão acabar se a malta não for lá deixar os euros no dia 20! Votar não doi, até pode ser agradável. Dão-nos papelinhos, caneta, enfiamo-nos num cubiculozito e fazemos uma cruzita no quadrado que mais nos aprouver (ou não fazemos cruzita... fazemos uns macacos, ou escrevemos "SLB FOREVER"... ou nada, vulgo "voto branco"). Depois disto, estamos livres para ir dar a volta dominical com os putos, a sogra, a "entourage" toda. Mentalizemo-nos disto: ou vamos todos ou não vai ninguém. Porque, se for ap...
A cicatriz, aquela marca que me marca, encontro-a nestas novas faces. É como se me visse ao espelho, como se reconhecesse neles os restos das dores que me afligiram. Mas isso não me faz sentir mais calma, mais segura, não me faz sequer sentir acompanhada. Sinto-me fria, indiferente aos que me olham de frente e me estendem a mão. Sei que nada disso vai durar, porque nos marcaram. E porque, secretamente, já perdemos a esperança de amar. Já não somos ingénuos, que alegria! Daqui em diante estaremos sempre à espera de ouvir uma referência, dos gestos que denunciam a presença do outro na nossa herança. Espiaremos o comportamento de quem dorme connosco, inconscientes que estamos a espiar-nos. Vamos fugir de nós, vamos fingir que sim, que gostamos, que é novo, que é bom. Vamos fingir que a nossa alma não ficou numa cidade mais a sul. Vamos fechar os olhos por um momento. Beija-me. Fingir sabe tão bem...
"Há nos confins da Ibéria um povo que nem se governa nem se deixa governar" Gaius Julius Caesar (100-44 AC)

Campanha de Alcova

Francisco Louçã retirou legitimidade discursiva a Portas, porque os fluidos seminais deste nunca perpassaram com sucesso a barreira do óvulo (gerando “vida”). No último comício do PSD, em Braga, Santana Lopes soltou comentários sobre os “colos” que José Sócrates preferia, aconchegos esses diferentes das preferências viris do actual primeiro-ministro. Convém não esquecer os requintes de malvadez que rodearam este achaque bafiento do líder do PSD: o comício supracitado realizou-se em Braga (cidade esmagadoramente conservadora e católica), onde o enfant terrible se fez rodear de quase mil militantes do sexo feminino. Demasiado apropriado. Já se estava a adivinhar que o próximo argumento, o mais poderoso, desta campanha eleitoral seria as opções sexuais de José Sócrates. Os rumores corriam à boca-pequena pelos quatro cantos do país e, mais dia menos dia, alguém traria esse “detalhe” a público. Sempre pensei que tal acontecesse nas páginas das revistas mundanas ou de jornais como o “24 hora...