Cabra!
Ela era uma cabra, sempre foi uma cabra. Era psicótica, obcecada, neurótica, alimentava-se da minha energia. Consumiu-me até ao limite, estilhaçou a minha alegria, fez-me acreditar que eu era como ela... "diferente". Eu não era diferente, eu não queria ser diferente. Eu não queria experimentar, não queria a merda que me deste a ler, não queria ver. Não te queria ouvir, não queria saber dos teus problemas, das tuas depressões, dos teus olhos verdes-água crucificando tudo e todos. Eu era comos os outros, era normal. Porquê???
Ela convenceu-me que era preciso ser diferente. Que eles, "os homens", eram todos iguais, todos uns cabrões... e eu nunca acreditei nisso. Eu lutei contra ela, contra o ódio, contra o rancor. Lutei, lutei, lutei, até cair no chão. Desisti, experimentei. Como ela. Afinal, eles não eram mesmo todos iguais...
E agora, ao fim de todos estes anos, descobri que, de tão diferente que eras, passaste a ser igual aos outros. Com os teus sorrisinhos e o teu namorado. As poses ensaiadas e as fotos de beijoquice no hi5. Fotos no hi5??? Só falta o comentário... "Amo-te muito, fofinho!"
Sucumbiste... ou fui eu que não cresci? Foi o enguiço, foi a doutrina, foi o destino. Foram os Lexotans que eu não tomei, os psiquiatras onde não fui, os conselhos que não recebi, as viagens "à descoberta do mundo e de mim mesmo (em destinos exóticos e longínquos)" que não fiz, a razão que nunca perdi. Ou que nunca tive.
Ela convenceu-me que era preciso ser diferente. Que eles, "os homens", eram todos iguais, todos uns cabrões... e eu nunca acreditei nisso. Eu lutei contra ela, contra o ódio, contra o rancor. Lutei, lutei, lutei, até cair no chão. Desisti, experimentei. Como ela. Afinal, eles não eram mesmo todos iguais...
E agora, ao fim de todos estes anos, descobri que, de tão diferente que eras, passaste a ser igual aos outros. Com os teus sorrisinhos e o teu namorado. As poses ensaiadas e as fotos de beijoquice no hi5. Fotos no hi5??? Só falta o comentário... "Amo-te muito, fofinho!"
Sucumbiste... ou fui eu que não cresci? Foi o enguiço, foi a doutrina, foi o destino. Foram os Lexotans que eu não tomei, os psiquiatras onde não fui, os conselhos que não recebi, as viagens "à descoberta do mundo e de mim mesmo (em destinos exóticos e longínquos)" que não fiz, a razão que nunca perdi. Ou que nunca tive.
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