Sorry, you're out
Levar uma tampa é... bem.... basicamente, um golpe no ego do caraças. Quando se é homem (e imagino, e espero, que seja assim), a pancada é forte, mas pode-se sempre dar uma de macho alfa, sair com os amigos, apanhar uma bebedeira e deprimir para o exterior (ainda que, no limite, se ganhe uma cirrose). Ser mulher e ser rejeitada é mais complicado e exige uma enorme ginástica mental para que o mundo não nos veja como:
a) coitadinhas
b) enjeitadas
c) insuportáveis
Uma analogia televisiva:
Levar uma tampa é como chegar às cinco finalistas do America's Next Top Model (ANTM). Já nos foi reconhecido o jeito para a coisa,a beleza exterior, uma certa graça, mas há "qualquer coisa" em nós que não bate certo, um je ne sais quoi que nos falta e nos impede de ser, para o Mr. Tyra Banks, a dama de copas. Em vez disso, somos a carta fora do baralho. E tal como a concorrente do ANTM, somos apanhadas desprevenidas com a decisão do júri que, perante um qualquer passo em falso que não conseguimos vislumbrar, nos atira para fora do grupo das elegíveis. No confessário, perante milhões de telespectadores (na vida real, perante amigos e conhecidos), afirmamos que esta é apenas mais uma experiência que nos fará crescer e tornar mulheres mais fortes, independentes, maduras, etc. Mas, no fundo, no fundo, o que queremos é que o Mr. Tyra Banks (que, por esta altura, estará já encantado com a pernuda que se segue), se FODA. Assim mesmo. Que seja levemente atropelado por um Seat Ibiza de 1996 com jantes verde-lima, que tenha uma forte diarreia, que seja votado ao desprezo por todas as mulheres do Planeta. E que, no fim do dia, se aperceba do erro gigantesco que cometeu e tenha a epifania: YOU ARE AMERICA'S NEXT TOP MODEL.
E, quando ele descobrir que somos a mulher da vida dele, far-lhe-emos um grande e erecto manguito.
SORRY, YOU'RE OUT.
a) coitadinhas
b) enjeitadas
c) insuportáveis
Uma analogia televisiva:
Levar uma tampa é como chegar às cinco finalistas do America's Next Top Model (ANTM). Já nos foi reconhecido o jeito para a coisa,a beleza exterior, uma certa graça, mas há "qualquer coisa" em nós que não bate certo, um je ne sais quoi que nos falta e nos impede de ser, para o Mr. Tyra Banks, a dama de copas. Em vez disso, somos a carta fora do baralho. E tal como a concorrente do ANTM, somos apanhadas desprevenidas com a decisão do júri que, perante um qualquer passo em falso que não conseguimos vislumbrar, nos atira para fora do grupo das elegíveis. No confessário, perante milhões de telespectadores (na vida real, perante amigos e conhecidos), afirmamos que esta é apenas mais uma experiência que nos fará crescer e tornar mulheres mais fortes, independentes, maduras, etc. Mas, no fundo, no fundo, o que queremos é que o Mr. Tyra Banks (que, por esta altura, estará já encantado com a pernuda que se segue), se FODA. Assim mesmo. Que seja levemente atropelado por um Seat Ibiza de 1996 com jantes verde-lima, que tenha uma forte diarreia, que seja votado ao desprezo por todas as mulheres do Planeta. E que, no fim do dia, se aperceba do erro gigantesco que cometeu e tenha a epifania: YOU ARE AMERICA'S NEXT TOP MODEL.
E, quando ele descobrir que somos a mulher da vida dele, far-lhe-emos um grande e erecto manguito.
SORRY, YOU'RE OUT.
Comentários