Queimados
Estamos todos queimados!
Queimadinhos, esturricados, os cérebros feitos em papa. Queimados pelo álcool, pelas drogas, pelos tranquilizantes, pelos anti-depressivos, pelos estimulantes, pelos contraceptivos, pela sua ausência, pelo sexo, por relações abusivas, pelo ar condicionado, pelos nossos pais, pela impossibilidade de sermos alguém, pela nossa inércia.
Queimados, ao ponto de sorrirmos de ignorância incerta perante um amanhã ainda mais incerto.
Queimados estão também os casais perfeito-funcionais que se encornam mutuamente, os padres que violam criancinhas, os chefes de família que fodem meio mundo no bas fond gay, as tias plastificadas, encharcadas de champanhe, os patrões sádicos, os subornadores e os subornados, as pitas de 16 anos que fazem broches, as velhas gaiteiras e os presidentes das Câmaras. Todos queimados, todos uma merda.
Os Mourinhos, as Marizas, os Figos, os Cristianos Ronaldos são como a cenoura que metem à frente do burro (o asno somos nós). Puta que os pariu!
Mas eu quero celebrar! Quero festejar até à inconsciência a minha finitude e a minha pobreza, a minha mente limitada e a minha carne fraca. Quero embriagar-me de noite, de dia, de proximidade e de distância. Quero contentar-me com nada, nada ambicionar a não ser foder.
Percorrer os minutos, as horas, os dias até à próxima foda, até ao culminar da conquista, até ao vacilar da razão. Quero viver para sempre no limbo da inconsciência, nunca mais ser funcional, nada criar, nada organizar. Sacudir o meu corpo ao ritmo do house e do sexo, beber de todos os copos e de todos os corpos. Percorrer as garrafas e os pénis em busca do elixir perfeito. Daquele sabor que me irá libertar.
Queimadinhos, esturricados, os cérebros feitos em papa. Queimados pelo álcool, pelas drogas, pelos tranquilizantes, pelos anti-depressivos, pelos estimulantes, pelos contraceptivos, pela sua ausência, pelo sexo, por relações abusivas, pelo ar condicionado, pelos nossos pais, pela impossibilidade de sermos alguém, pela nossa inércia.
Queimados, ao ponto de sorrirmos de ignorância incerta perante um amanhã ainda mais incerto.
Queimados estão também os casais perfeito-funcionais que se encornam mutuamente, os padres que violam criancinhas, os chefes de família que fodem meio mundo no bas fond gay, as tias plastificadas, encharcadas de champanhe, os patrões sádicos, os subornadores e os subornados, as pitas de 16 anos que fazem broches, as velhas gaiteiras e os presidentes das Câmaras. Todos queimados, todos uma merda.
Os Mourinhos, as Marizas, os Figos, os Cristianos Ronaldos são como a cenoura que metem à frente do burro (o asno somos nós). Puta que os pariu!
Mas eu quero celebrar! Quero festejar até à inconsciência a minha finitude e a minha pobreza, a minha mente limitada e a minha carne fraca. Quero embriagar-me de noite, de dia, de proximidade e de distância. Quero contentar-me com nada, nada ambicionar a não ser foder.
Percorrer os minutos, as horas, os dias até à próxima foda, até ao culminar da conquista, até ao vacilar da razão. Quero viver para sempre no limbo da inconsciência, nunca mais ser funcional, nada criar, nada organizar. Sacudir o meu corpo ao ritmo do house e do sexo, beber de todos os copos e de todos os corpos. Percorrer as garrafas e os pénis em busca do elixir perfeito. Daquele sabor que me irá libertar.
Comentários
Um beijo =)