Engate em discotecas: Toda a Verdade
Facto: 99% dos frequentadores de discotecas procuram um parceiro sexual.
Facto: 99% dos frequentadores de discotecas abandona as ditas sem arranjar um parceiro sexual.
Posto isto, quais são os factores de sucesso do inefável 1%, esse vitorioso percentil de gente que, às 6 da matina, regressa ao aconchego do lar com um corpo desconhecido, quentinho e devidamente alcoolizado, predisposto a entregar-se aos prazeres pecaminosos da carne? Foram realizados diversos estudos nas áreas da psicologia, psiquiatria, zoologia, sexologia, culinária e afins, nenhum verdadeiramente conclusivo, para grande desgosto dos restantes 99% que, após diversas horas de shots, roça-roça e frases de engate, abandona os recintos de diversão empty handed. Se é verdade que toda a gente que está num espaço de diversão nocturna deseja (ainda que inconscientemente…suas puritanas!!) fornicar, o que é que está a falhar? Onde é que estamos a errar, neste século XXI em que até os casamentos funcionais via Internet são possíveis?
Eu tenho uma teoria! São os métodos de engate que estão errados!! Ehehe, descobri a pólvora! Parece simples e, quiçá, pacóvio, não? Que é que eu percebo de engates de discoteca para elaborar uma teoria? “Muito”, dirão alguns; “Pouco”, dirão outros… “Pevas”, digo eu. Mas sou uma boa observadora. Portanto… acompanhem o meu raciocínio, que eu vou tentar fazer o mesmo.
Ponto número um, que toda a mulher tem de aprender à sua própria custa e esforço (e erros cometidos) : uma senhora nunca faz a abordagem inicial. Nunca! Machista, sim, mas muito verdadeiro! Chegar ao pé de um homem numa discoteca, dizer um simples ‘olá’, acompanhado do nosso nome, é o equivalente a dizer “sou uma puta festeira e faria uma orgia contigo e com todos os teus amigos e o teu cão”. No íntimo, até podemos ser isso mesmo mas, como sempre, convém manter as aparências. A verdade, essa, conhece-se durante os anos que o casamento durar. E, para o conseguir, ainda temos que suar muito a estopinhas. Portanto, para as ladies, a atitude na discoteca deverá ser algo na onda: “sou séria, decente, estou aqui por engano, o que tu não sabes é que te quero comer para que me pagues uns jantares e me leves a passear no teu BMW”. Olhares são permitidos, e até bem-vindos, mas nada mais do que isso. Não queremos que eles pensem que somos demasiado oferecidas.
Ponto número dois, este para os cavalheiros: Contacto visual, senhores, contacto visual! Quantas e quantas desgraças se evitariam se vocês, de uma vez por todas, começassem a olhar-nos mais nos olhos e menos nos mamilos! A dica é simples, nunca falha. Experimentem manter contacto visual com a miúda que vos agrada. Está muito longe? Aproximem-se, mas não demasiado, não querem dar uma de perseguidores, o que não é nada sexy. De preferência, façam-se rodear de dois ou três amigos, uma rapariga feia também não fica mal. Olhem a miúda nos olhos, vejam se ela corresponde. Um olhar com mais de dois segundos é um grande e rotundo “sim, quero-te, come-me já!”. Mas, atenção, as subtilezas da mente feminina são verdadeiras areias movediças, por isso não fiquem já todos entusiasmados. Façam-se difíceis (a maioria das mulheres é masoquista, adora uma presa difícil de caçar), regressem ao bar, peçam uma bebida, conversem com os vossos amigos, riam (não demasiado alto, não berrem, não contem anedotas porcas, por favor, não estraguem tudo agora!) e voltem a estabelecer contacto visual. Afirmativo? O passo seguinte é chegar à fala, o que, num antro em que os decibéis por pouco não fazem rebentar os tímpanos, se torna uma tarefa hercúlea. O ideal será aproximarem-se da garota (sem mãos!! Nada de agarrar braços, mãozinhas sapudas na cintura nem movimentos de anca duvidosos) e dizerem a melhor frase de engate alguma vez pronunciada. Estão prontos para saber qual é? Querem mesmo saber? Então cá vai: “Olá!”
Já sei o que é que estão a pensar… “então andei eu a gastar o meu latim com as tipas e agora resume-se tudo a um olá?? Que falta de imaginação! Ninguém percebe estas gajas! Fónix!” Pois é, meus amigos, é tão simples quanto isto. Se, em vez de “és a miúda mais bonita que eu já vi na minha vida” (que só é válido se morrerem naquele preciso instante ou forem realmente muito bons e nós estivermos realmente muito bêbadas), ou “Será que morri e fui parar ao céu? É que tenho um anjo à minha frente!”, ou então, a pièce de resistance (de um amigo meu, experimentado nestas lides, que dizia às meninas que regressavam do WC) “Foste cagar?”, usarem esta singela palavrinha de três letras, 30% do sucesso está garantido. Os restantes 70% dependem de factores tão variáveis como: as amigas dela, o estado de embriaguez dela, o namorado, a menstruação, o vosso hálito, a fase da lua, a música, o vosso perfume. Mas não desesperem! Eu sei que vão conseguir!! Se, após um período (que pode demorar entre 10 minutos até à hora de fecho da discoteca) a rapariga aceitar, finalmente, ir para vossa casa (ou para casa dela), esfreguem as mãos de contente, saboreiem o pitéu e pirem-se (pensando melhor… a casa dela é a opção segura… imaginem que vos calha uma lapa, que se apaixona à primeira e, nas semanas seguintes, vos envia ramos de flores, after-shaves, cartas de amor e outras aberrações semelhantes?? Vade retro!). Fujam. Porquê? Porque sim. Apaixonaram-se por ela, é a mulher da vossa vida? Ah, não inventem. Toda a gente sabe que uma mulher decente e casadoira (aquela que vai parir os vossos crianços e os vai beijar e tal) não vai a discotecas e não faz aquelas porcalhices que vos fizeram ficar com os joelhos a tremer e a suar em bica. Não senhor.
Ponto número três: Aaaah… só mais uma pequena dica: se andam à procura do amor na noite, façam um favor a vocês mesmos. Acordem!!
Facto: 99% dos frequentadores de discotecas abandona as ditas sem arranjar um parceiro sexual.
Posto isto, quais são os factores de sucesso do inefável 1%, esse vitorioso percentil de gente que, às 6 da matina, regressa ao aconchego do lar com um corpo desconhecido, quentinho e devidamente alcoolizado, predisposto a entregar-se aos prazeres pecaminosos da carne? Foram realizados diversos estudos nas áreas da psicologia, psiquiatria, zoologia, sexologia, culinária e afins, nenhum verdadeiramente conclusivo, para grande desgosto dos restantes 99% que, após diversas horas de shots, roça-roça e frases de engate, abandona os recintos de diversão empty handed. Se é verdade que toda a gente que está num espaço de diversão nocturna deseja (ainda que inconscientemente…suas puritanas!!) fornicar, o que é que está a falhar? Onde é que estamos a errar, neste século XXI em que até os casamentos funcionais via Internet são possíveis?
Eu tenho uma teoria! São os métodos de engate que estão errados!! Ehehe, descobri a pólvora! Parece simples e, quiçá, pacóvio, não? Que é que eu percebo de engates de discoteca para elaborar uma teoria? “Muito”, dirão alguns; “Pouco”, dirão outros… “Pevas”, digo eu. Mas sou uma boa observadora. Portanto… acompanhem o meu raciocínio, que eu vou tentar fazer o mesmo.
Ponto número um, que toda a mulher tem de aprender à sua própria custa e esforço (e erros cometidos) : uma senhora nunca faz a abordagem inicial. Nunca! Machista, sim, mas muito verdadeiro! Chegar ao pé de um homem numa discoteca, dizer um simples ‘olá’, acompanhado do nosso nome, é o equivalente a dizer “sou uma puta festeira e faria uma orgia contigo e com todos os teus amigos e o teu cão”. No íntimo, até podemos ser isso mesmo mas, como sempre, convém manter as aparências. A verdade, essa, conhece-se durante os anos que o casamento durar. E, para o conseguir, ainda temos que suar muito a estopinhas. Portanto, para as ladies, a atitude na discoteca deverá ser algo na onda: “sou séria, decente, estou aqui por engano, o que tu não sabes é que te quero comer para que me pagues uns jantares e me leves a passear no teu BMW”. Olhares são permitidos, e até bem-vindos, mas nada mais do que isso. Não queremos que eles pensem que somos demasiado oferecidas.
Ponto número dois, este para os cavalheiros: Contacto visual, senhores, contacto visual! Quantas e quantas desgraças se evitariam se vocês, de uma vez por todas, começassem a olhar-nos mais nos olhos e menos nos mamilos! A dica é simples, nunca falha. Experimentem manter contacto visual com a miúda que vos agrada. Está muito longe? Aproximem-se, mas não demasiado, não querem dar uma de perseguidores, o que não é nada sexy. De preferência, façam-se rodear de dois ou três amigos, uma rapariga feia também não fica mal. Olhem a miúda nos olhos, vejam se ela corresponde. Um olhar com mais de dois segundos é um grande e rotundo “sim, quero-te, come-me já!”. Mas, atenção, as subtilezas da mente feminina são verdadeiras areias movediças, por isso não fiquem já todos entusiasmados. Façam-se difíceis (a maioria das mulheres é masoquista, adora uma presa difícil de caçar), regressem ao bar, peçam uma bebida, conversem com os vossos amigos, riam (não demasiado alto, não berrem, não contem anedotas porcas, por favor, não estraguem tudo agora!) e voltem a estabelecer contacto visual. Afirmativo? O passo seguinte é chegar à fala, o que, num antro em que os decibéis por pouco não fazem rebentar os tímpanos, se torna uma tarefa hercúlea. O ideal será aproximarem-se da garota (sem mãos!! Nada de agarrar braços, mãozinhas sapudas na cintura nem movimentos de anca duvidosos) e dizerem a melhor frase de engate alguma vez pronunciada. Estão prontos para saber qual é? Querem mesmo saber? Então cá vai: “Olá!”
Já sei o que é que estão a pensar… “então andei eu a gastar o meu latim com as tipas e agora resume-se tudo a um olá?? Que falta de imaginação! Ninguém percebe estas gajas! Fónix!” Pois é, meus amigos, é tão simples quanto isto. Se, em vez de “és a miúda mais bonita que eu já vi na minha vida” (que só é válido se morrerem naquele preciso instante ou forem realmente muito bons e nós estivermos realmente muito bêbadas), ou “Será que morri e fui parar ao céu? É que tenho um anjo à minha frente!”, ou então, a pièce de resistance (de um amigo meu, experimentado nestas lides, que dizia às meninas que regressavam do WC) “Foste cagar?”, usarem esta singela palavrinha de três letras, 30% do sucesso está garantido. Os restantes 70% dependem de factores tão variáveis como: as amigas dela, o estado de embriaguez dela, o namorado, a menstruação, o vosso hálito, a fase da lua, a música, o vosso perfume. Mas não desesperem! Eu sei que vão conseguir!! Se, após um período (que pode demorar entre 10 minutos até à hora de fecho da discoteca) a rapariga aceitar, finalmente, ir para vossa casa (ou para casa dela), esfreguem as mãos de contente, saboreiem o pitéu e pirem-se (pensando melhor… a casa dela é a opção segura… imaginem que vos calha uma lapa, que se apaixona à primeira e, nas semanas seguintes, vos envia ramos de flores, after-shaves, cartas de amor e outras aberrações semelhantes?? Vade retro!). Fujam. Porquê? Porque sim. Apaixonaram-se por ela, é a mulher da vossa vida? Ah, não inventem. Toda a gente sabe que uma mulher decente e casadoira (aquela que vai parir os vossos crianços e os vai beijar e tal) não vai a discotecas e não faz aquelas porcalhices que vos fizeram ficar com os joelhos a tremer e a suar em bica. Não senhor.
Ponto número três: Aaaah… só mais uma pequena dica: se andam à procura do amor na noite, façam um favor a vocês mesmos. Acordem!!
Comentários
Eduardo
DO CAVALÃO DE SANTOS
especialmente com aquela do gajo que se mete à porta do WC e pergunta "Foste cagar?"
LINDO!!!!!!
continua assim que já ganhas-te mais um leitor
No meu caso elas n querem saber, ou ate se aproveitam!!!