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A mostrar mensagens de agosto, 2008

Não há paciência!

- para o pretensiosismo e pseudo-intelectualismo frustrado - para as revistas ditas sérias que enchem páginas e páginas com assuntos cor-de-rosa, mal escritos e pior investigados - para as filas para entrar nas festarolas da moda - para o excesso de bronze, a roçar a queimadura em 2º grau - para o diz-que-disse - para os cambalachos emocionais - para a falta de sexo - para os resorts paradísiacos, explorados por multinacionais, que empobrecem ainda mais as populações locais - para a falta de consciência cívica e política - para a falta de tempo - para a falta de paciência

Perder um amigo

Já perdi conta das vezes que, aqui, escrevi sobre amores, desamores, paixonetas e ilusões do foro sentimental/sexual. Mas, por muito que essas pequenas vicissitudes me aborreçam, me tirem ocasionalmente o sono, nada me faz sentir tão amarga, tão vazia, tão triste como a perda de um amigo. Perdi-o por razões estúpidas, fúteis, por minha culpa e por culpa nenhuma. Por motivos que se perdem no tempo, nas conversas, na falta de comunicação, nos equívocos, no excesso de orgulho. O meu lado racional diz-me que não há motivos válidos para que isto esteja a acontecer, para este silêncio incómodo, para este muro intransponível. O meu coração quer apenas perdão e que tudo volte ao que era dantes. Mas isso não vai acontecer. Invariavelmente, tudo mudará. Perderemos a inocência nas palavras, a espontaneidade, aquela cumplicidade milagrosa que nos unia. Seremos mais uns.