Dancing with myself
"Tenho de ter calma, senão não chego a velha..." Às vezes penso que, se repetir este mantra, ele se vai infiltrar no meu inconsciente e irei, finalmente, absorver esta mensagem tão simples, mas tão dificil de acatar: eu não posso mudar o mundo. É... não dá mesmo. Isto a propósito de tanta coisa... do trabalho, que não é suficiente, do tempo, que não chega, do amor, que não é perfeito, do sexo, que é pouco, do dinheiro, das viagens... Apetecia-me não dedicar tanta energia física e mental a tudo o que me rodeia, para não me sentir tão exausta, tão sem chão... Cheguei a uma altura (perceba-se... não cheguei a lado nenhum, estou a passar...) em que tenho MESMO que controlar os meus ímpetos emocionais, sob pena de perder o fôlego para o resto da vida. Gostava de experimentar a calma, aquela calma que julgo sentir quando nada me entusiasma, quando os dias passam cinzentos, quando passeio sozinha e isso não me aflige... Mas não consigo: penso nela com toda a força, empenho-me, invoc...