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A mostrar mensagens de novembro, 2005

Dancing with myself

"Tenho de ter calma, senão não chego a velha..." Às vezes penso que, se repetir este mantra, ele se vai infiltrar no meu inconsciente e irei, finalmente, absorver esta mensagem tão simples, mas tão dificil de acatar: eu não posso mudar o mundo. É... não dá mesmo. Isto a propósito de tanta coisa... do trabalho, que não é suficiente, do tempo, que não chega, do amor, que não é perfeito, do sexo, que é pouco, do dinheiro, das viagens... Apetecia-me não dedicar tanta energia física e mental a tudo o que me rodeia, para não me sentir tão exausta, tão sem chão... Cheguei a uma altura (perceba-se... não cheguei a lado nenhum, estou a passar...) em que tenho MESMO que controlar os meus ímpetos emocionais, sob pena de perder o fôlego para o resto da vida. Gostava de experimentar a calma, aquela calma que julgo sentir quando nada me entusiasma, quando os dias passam cinzentos, quando passeio sozinha e isso não me aflige... Mas não consigo: penso nela com toda a força, empenho-me, invoc...

Normalidade

"A normalidade é uma ilusão imbecil e estéril"

Casa Pre-Fabricada

"Abre os teus armários. Eu estou a te esperar para ver deitar o sol sobre os teus braços castos. Cobre a culpa vã ... até amanhã eu vou ficar e fazer do teu sorriso um abrigo. Canta que é no canto que eu vou chegar. Canta o teu encanto que é pra me encantar. Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você.Que explique a minha paz. Tristeza nunca mais. Vale o meu pranto que esse canto em solidão. Nessa espera o mundo gira em linhas tortas. Abre essa janela, a primavera quer entrar pra fazer da nossa voz uma só nota. Canto que é de canto que eu vou chegar. Canto e toco um tanto que é pra te encantar. Canto para mim qualquer coisa assim sobre você que explique a minha paz. Tristeza nunca mais" Maria Rita "Casa Pré-Fabricada" Segundo

Cidade

Apenas a voz evanescente de uma guitarra. Apenas uma guitarra, meu amor, O som da Cidade...e o doce traço do teu rosto Fios de ouro na minha mão, minhas mãos Meu coração. Apenas a voz grave de uma guitarra. Só mais um acorde, uma dor Uma dor de te olhar, sem fim Duas esmeraldas, luz, luz Meu amor. Apenas a Cidade como presença. Um rio, que nos protege Casas caiadas, cegas, as janelas E as ruas, perdem-se, desencontram-se Achei-te. Tu, aqui, eu.